enquanto o sono não vem,
me concentro em lembranças
que me façam te esquecer.
26 julho 2011
17 julho 2011
NUMA TARDE DE INVERNO
era como se a nostalgia
me deixasse triste
ao ver sua foto ao chão
depois de cair
de um livro de Galeano
há tempos esquecido na estante.
me deixasse triste
ao ver sua foto ao chão
depois de cair
de um livro de Galeano
há tempos esquecido na estante.
08 julho 2011
PARA QUANDO VOCÊ PARTIR
Quando você for, meu amor, peço que vá por inteiro. Saia de manso, carregue o que é seu e me esqueça de vez. Mas leve tudo. Se precisar, compre novas malas e preencha cada espaço com coisas que não serão mais úteis para mim quando não existir mais nós dois. Carregue os frascos de perfume que lhe dei e os quadros, mesmo que fiquem espaços mais claros na parede por causa do tempo, que também desbotou nosso amor. Não deixe para trás pretextos para voltar, pois não lhe quero mais em meus braços, mesmo que meu corpo implore o contrário. E, ao sair, encoste a porta, porém, não esqueça de deixar antes para mim a sua chave. Preciso de garantias. E fique tranquila, do resto eu tomo conta, juro que tentarei. Seu cheiro irá sumir, os móveis da sala mudarei de lugar, os bilhetes apaixonados guardarei longe dos olhos. E as lembranças que surgem como flashes aos olhos fechados? Bem, essas eu ainda não sei o que farei.
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