aprecio teus olhos
como um café
ao fim da tarde
e tua pele
como um sorriso
ao fim da vida.
bebo teus traços
em goles vagarosos
degustando
o doce amargo do teu corpo.
28 agosto 2010
17 agosto 2010
10 agosto 2010
CARNE
A carne que tanto apreciei
Hoje me nauseia.
Por tua carne
Me tornei vegetariano.
E me entristece lembrar
Que dela me servi como prato principal.
Hoje me nauseia.
Por tua carne
Me tornei vegetariano.
E me entristece lembrar
Que dela me servi como prato principal.
02 agosto 2010
MATE AMARGO
O mundo fora de casa
E a casa num mate amargo
Afago nostálgico de infância.
Lá, são as mesmas as ruas,
As luas
As madrugadas nuas.
Aqui é sempre o novo
Cada amanhecer,
Até mesmo o envelhecer.
E, assim, saudoso, sigo divido
Entre aqui e lá
A vida e o lar.
E a casa num mate amargo
Afago nostálgico de infância.
Lá, são as mesmas as ruas,
As luas
As madrugadas nuas.
Aqui é sempre o novo
Cada amanhecer,
Até mesmo o envelhecer.
E, assim, saudoso, sigo divido
Entre aqui e lá
A vida e o lar.
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