28 agosto 2010

DOCE AMARGO

aprecio teus olhos
como um café
ao fim da tarde
e tua pele
como um sorriso
ao fim da vida.
bebo teus traços
em goles vagarosos
degustando
o doce amargo do teu corpo.

17 agosto 2010

10 agosto 2010

CARNE

A carne que tanto apreciei
Hoje me nauseia.
Por tua carne
Me tornei vegetariano.
E me entristece lembrar
Que dela me servi como prato principal.

02 agosto 2010

MATE AMARGO

O mundo fora de casa
E a casa num mate amargo
Afago nostálgico de infância.

Lá, são as mesmas as ruas,
As luas
As madrugadas nuas.

Aqui é sempre o novo
Cada amanhecer,
Até mesmo o envelhecer.

E, assim, saudoso, sigo divido
Entre aqui e lá
A vida e o lar.