02 agosto 2010

MATE AMARGO

O mundo fora de casa
E a casa num mate amargo
Afago nostálgico de infância.

Lá, são as mesmas as ruas,
As luas
As madrugadas nuas.

Aqui é sempre o novo
Cada amanhecer,
Até mesmo o envelhecer.

E, assim, saudoso, sigo divido
Entre aqui e lá
A vida e o lar.

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