14 setembro 2008

(IN) CONSCIENTE

Minhas mãos buscam em silêncio
Tua pele aos poucos esquecida
Sentem vontade de tatear
Teu calor antes compartilhado
Sentir o gosto do suor acalorado pelo prazer.
Minhas mãos querem
Mas ao mesmo tempo trocam de canal
Ficam mudas sem estação.
Minhas mãos continuam inquietas
Sedentas de um novo ritmo
Com inspiração de passado presente
Ausente de pecado
De injúria de sentimento inexplicado
Esquecido aos poucos ao respirar
Ressuscitado ao acordar
Deixado de lado pelo consciente
Num choque de duas caras do inconsciente.

Nenhum comentário: