22 dezembro 2010

ÚLTIMA PASSAGEM

Quando estendi a mão não tive mais tempo para alcançá-la. Com os olhos vermelhos, havia partido e levado consigo uma mala cheia de sonhos quebrados, pela metade. Sem me conformar com o adeus, fiquei ali sentado pelo resto da vida esperando seu retorno. A chuva que a acompanhou na viagem nunca mais parou de cair em minha janela.

Um comentário:

Fran Hellmann disse...

Parece um pouco com a chuva que cai por muitos anos em Cem Anos de Solidão...

Beijos