15 outubro 2012

DO LARANJA E OUTROS ALUCINÓGENOS

Quando abriu a janela o dia despertava preguiçoso, como se cansado após uma noite abarrotada de momentos sublimes. O sol abria os braços devagar e banhava sua pele clara em tons laranja, enquanto Harrison murmurava em seu ouvido: “here comes de sun, little darling, here comes the sun…”. No canto do quarto eu permanecia em silêncio, como que anestesiado ao ver o romance entre ela e o sol. Meus olhos registravam cada cena como fotos que não são apagadas com o amarelo do tempo.

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