que tomam conta do meu cotidiano
do céu que cai cedo
como se fugisse do frio
do vento que sopra sem direção
varre meu o cabelo
gela a minha boca
e arrepia o pelo
do calor que toma conta da cama
e me enche de preguiça
ao ver a chuva lá fora
que se demora
do inusitado
as ruas, a música
o bar e a falta de dinheiro
os olhos dela
viraram
minha doce
rendição.
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