01 abril 2011

PARA TODO O SEMPRE

Tinha os olhos baixos quando disse ‘até logo’. Sabia que, na verdade, era para todo o sempre. Não carreguei quase nada comigo, a não ser a lembrança dos planos que não deram certo e um velho livro com crônicas de Galeano. Saí e deixei a casa como estava, com cada canto arrumado do jeito que foi nosso.

Um comentário:

Unknown disse...

Excelente! Nota-se a presença dos sentimentos em cada termo declamado neste pedaço ou espaço de "papel" eletrônico.

AL. A.